segunda-feira, 25 de maio de 2009

A ingenuidade

Eis, então, o que move o mundo.

Um passo é algo complexo. Em uma infinidade de possibilidades escolhemos uma e a aceitamos como verdadeira, de forma a podermos dar um passo. Depois do movimento, o mundo é outro. Novas possibilidades e apenas uma certeza: aqui, parado, está tudo bem. Ali, o talvez.
Se a racionalidade opera, o passo espera.
Com a ingenuidade, com o pulo da vontade, passamos pelos passos com firmeza e cheios de certeza.
País, ainda tem vontade de mover-se?
Com desculpas esfarrapadas, a comodidade da estagnação ganha espaço e tempo.
Tempo que não passa.
pó, destroços, capenguiçe e traça.

Um passo é um risco. Talvez seja melhor esquecer o petisco.
Brasil, então choras? Não, não. É só um cisco.

Um comentário:

  1. Agora eu me emocionei aqui!

    Você é um nietzschiano e não sabe! hehe

    É exatamente isso que move o mundo: a ingenuidade da vontade! Que brota instantaneamente de nós.
    E é essa vontade de agir e fazer acontecer que nos permite expandir nosso conhecimento. O conhecimento vem do tato, da ação, da vontade!
    O que os cientistas chamam hoje de racionalidade está parado no tempo. Pois nega e limita a vontade e o instinto humano. Portanto, também nega e limita o conhecimento e o querer conhecer ingênuo e puro.
    A ingenuidade da vontade e seu querer natural(que compõe qualquer tipo de arte) é a única forma de expansão do conhecimento humano!

    Nietzsche disse isso. E antes dele, Schopenhauer.
    Você tem a mesma linha de pensamento. Orgulhe-se disso, jovem gênio! hehe
    Abração!

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